A Praça Rui Barbosa, no Centro de Nova Iguaçu, ficou lotada de pessoas que, ao longo de toda a tarde, interrompiam suas compras ou davam uma parada a caminho do trabalho para ver, ouvir, aplaudir e participar das atividades que marcaram a celebração do 13 de maio, Dia da Libertação dos Escravos. A feijoada distribuída gratuitamente a partir das 13h, fez sucesso entre os presentes e deu o tom de exaltação da cultura afro-brasileira. No palco, entre as inúmeras atrações culturais, representantes de vários movimentos negros se alternaram na análise da situação em que vive esse segmento da população no Brasil de hoje. "Não estamos comemorando a libertação dos escravos", afirmou Marcelo Dias, representante do Movimento Negro Unificado e um dos oradores do dia. "Estamos fazendo um dia de luta, pois as desigualdades nos mantêm hoje em uma forma moderna de escravidão. Apenas 3,5% dos empresários são negros, em um país onde 49% da população é afro-descendente", exemplifica.
É uma associação civil,sem fins lucrativos,composta de um número ilimitado de associados,sem qualquer distinção de sexo, raça, cor, credo ou ideologia política, com prazo de duração indeterminado. Com a finalidade principal é desenvolver uma ação efetiva no sentido de preservar,conservar e restaurar as práticas culturais e sócio ambientais qu envolvam ações típicas representativas dos povos africanos e das sociedades e comuidades afro-descendentes do Brasil.