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Mostrando postagens de agosto, 2008

COMPANHIA SERÁQUÊ?

Interpreta trilha de Milton Nascimento Em 1999, o coreógrafo Rui Moreira estava de bobeira na França. Envolvido com projetos profissionais em Lyon, resolveu dar um pulinho no sul do país, na pequena e simpática cidade de Vinne, para conferir tradicional festival de jazz. Esbarrou por lá com ninguém menos que o cantor Milton Nascimento e, aproveitando a oportunidade, falou a ele de um projeto em que há tempos trabalhava. De galhofa, o co-autor de Coração de estudante propôs: “Quem sabe a gente um dia não trabalha numa trilha juntos?”. Oito anos depois, a troça materializou-se numa parceria que pode ser conferida com o projeto Q`eu disse, espetáculo da companhia de dança mineira SeráQuê?, em cartaz até o dia 24 no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). “Ele foi bastante receptivo e, abrindo espaço em sua concorrida agenda, trabalhou, com sua equipe, numa trilha que acabou por influenciar na proposta estética do projeto”, conta Moreira, bailarino e diretor do espetáculo que estreia em

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Pesquisadores querem elevar teor vitamínico de alimentos para pobres RIO - Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), cerca de 50 países da América Latina, Ásia e África estão participando de um projeto para aumentar o teor vitamínico de alguns alimentos, como a mandioca. O objetivo é mudar o quadro nutricional no mundo, definido como "caótico" pelo pesquisador José Luiz Viana de Carvalho, da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Os pesquisadores já conseguiram aumentar de quatro microgramas por quilo para 12 microgramas por quilo o teor de betacaroteno nas raízes da mandioca. A meta é chegar a 15 microgramas por quilo. O betacaroteno é uma espécie de precursor da vitamina A. Também conhecida como macaxeira e aipim, a mandioca é uma das principais fontes de betacaroteno e de energia para cerca de 500 milhões de pessoas, principalmente nos países mais pobres e em desenvolvimento. Em entrevista à Agência Brasil, José Luiz Viana de Carvalho disse qu

CORAL FAMÍLIA ALCÂNTARA COMEMORA 45 ANOS

No começo do anos 1960, uma senhora que cantava na missa da Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora, em Padre Pinto (MG) – distrito de Rio Piracicaba, antigo Quilombo do Caxambu –, convidou um menino (cuja bela voz já havia chamado a atenção dos professores na escola) para acompanhá-la. “Eu disse não, mas ela insistiu e aceitei. Gostei da ideia, criei coragem e fui. Tremi, molhei a camisa de nervoso. Foi emoção e tanto, mas com muita aflição”, recorda Pedro Alcântara, hoje com 56 anos. Passada a tensão da estreia, continuou na actividade. E, procurando aprimoramento, pediu ao padre para formar coro que, além de sua parceira inicial, contava com outros integrantes da família – pai, mãe, irmãs, primos etc. E, assim, em 1963, com oito integrantes, a Família Alcântara fazia sua estreia musical nas celebrações de Nossa Senhora do Rosário. O templo foi o único palco deles até 1975, quando uma participação em festival de corais abriu palcos que não os religiosos.A Família Alcântara está comemoran
A polêmica dos escritórios de sambas O assunto é dos mais polêmicos do carnaval e nesta época ganha mais espaço com as eliminatórias. Os chamados "sambas de escritório" são cada vez mais comuns, onde os compositores se aproveitam da abertura das alas. Dinheiro, vaidade e disputas políticas estão por trás da face mais obscura da profissionalização do Carnaval: as escolhas de samba-enredo. O nome "escritório", para muitos, já não é exactamente o mesmo. O compositor André Diniz, da Vila Isabel, é um dos maiores vencedores de sambas dos últimos tempos - e também representante de uma das firmas fortes nas disputas. Ele mesmo explica o motivo do nome "escritório". - Isso é porque eu fazia samba no quartinho de empregada do meu pai. A gente tinha um computador lá, um telefone. Aí, quando eu começava a rascunhar o samba, fazia ali. O pessoal chegava e falava: "Olha aí, o André faz samba no escritório". Como conseguimos vencer muitas disputas, acabou peg

ALERTA PARA TODOS !

Soja é a cultura que mais sofrerá com aquecimento global. Dos problemas trazidos pelo aquecimento global, o mal-estar causado pelo calor excessivo será o menor para o Brasil. À medida que o termômetro subir, baixará a produção agrícola. Das nove principais culturas, só duas escaparão sem danos das mudanças climáticas. O maior estudo já realizado no país sobre o impacto do aquecimento global sobre a agricultura prevê perdas severas, a partir de 2020. Os cientistas estão certos de que a produção de alimentos será afectada. As perdas estimadas começam com R$ 7,4 bilhões em 2020 e podem chegar a R$ 14 bilhões, em 2070. — A soja será a cultura que mais sofrerá e, com ela, o nosso PIB — diz Eduardo Delgado Assad, da Embrapa Informática Agropecuária, e um dos coordenadores do estudo "Aquecimento Global e Cenários Futuros da Agricultura Brasileira", que será apresentado hoje, no VII Congresso Brasileiro de Agribusiness, realizado pela Associação Brasileira de Agribusiness (ABAG), em

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UNE começa amanhã caravana nacional para discutir saúde, educação, segurança e cultura . Rio de Janeiro - A Caravana da União Nacional dos Estudantes (UNE): Saúde, Educação e Cultura, começa amanhã (12), no Rio de Janeiro, com a presença do presidente Lula. Serão mais de três meses de viagem - aproximadamente 32 mil quilômetros de estradas passando por 41 universidades públicas e privadas dos 26 estados e do Distrito Federal.Em entrevista ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional, a presidente da UNE, Lúcia Stumpf, afirmou que a ideia é de discutir temas ligados aos três eixos centrais, sob a ótica da juventude brasileira. “A caravana pretende debater com os estudantes não só temas educacionais, mas também temas ligados ao comportamento da juventude, aquelas [práticas] comportamentais que têm interface com a saúde”. Segundo a presidente, a caravana tem apoio do Ministério da Saúde. “Os temas que serão discutidos têm por objetivo promover uma campanha em defesa da saúde pública,

MATRIZES AFRICANAS NO BRASIL DEBATIDAS HOJE EM PALESTRA

A origem e expansão das “Matrizes africanas no território brasileiro” é o tema de uma palestra, a ser proferida hoje, às 15h00, pelo professor Rafael Sanzio dos Anjos, no Museu de História Natural.Analisando os traços culturais transportados além Atlântico pelo tráfico negreiro, em especial a trajectória dos africanos que originaram os quilombos no Brasil, a palestra, dirigida ao público interessado, em estudos africanos e brasileiros, especialmente a professores, pesquisadores e estudantes das áreas de ciências humanas e sociais, vai mostrar um novo ponto de vista sobre a vida dos escravos nas plantações onde eram desterrados.O palestrante, que se encontra no país desde sábado, avançou que perspectiva ainda desenvolver algumas pesquisas no Arquivo Histórico Nacional, no Museu Nacional da Escravatura, bem como traba-lhos de campo junto às comunidades tradicionais no interior do país.No país até domingo, Rafael Sanzio vem fazendo até à data um programa de difusão da exposição cartográfi

ENSINO INTEGRAL SERÁ INICIADO EM DUAS ESCOLAS ESTADUAIS NA CAPITAL

As escolas estaduais Antônio Delfino Pereira, situada no bairro Jardim Seminário, e Luíza Vidal Borges, no bairro Bom Jardim, em Campo Grande, terão ensino integral a partir de 2009.O projeto está em fase de planejamento e, posteriormente, deverá ser ampliado a outros estabelecimentos educacionais. Cada escola tem cerca de 400 estudantes e foram escolhidas em função do espaço físico e por se localizarem na periferia da cidade.No contraturno os alunos vão realizar trabalhos pedagógicos e atividades desportivas e culturais como dança, música, capoeira e também informações sobre a história e cultura afro-brasileira.Na Rede Estadual de Ensino existem 368 escolas, sendo 90 na Capital. O período escolar deve se estender para crianças e adolescentes do ensino fundamental com idades entre 5 e 16 anos. (Com assessoria) FONTE: CAPITAL NEWS ( REDAÇÃO )

GRUPO SARANDEIRO CELEBRA A FORÇA AFRO-BRASILEIRA

COMENTÁRIO DE : CARLOS HERCULANO LOPES - EM CULTURA A forte presença da cultura africana no Brasil, cada vez mais reverenciada por meio dos orixás, das lendas, do candomblé, da umbanda e das mães de santo, é o tema de Quebranto, novo espetáculo do Grupo Sarandeiros, em cartaz sábado e domingo no Teatro Sesiminas. Essa investida do grupo, que existe há 28 anos, vem no rastro do sucesso do espetáculo Gerais de Minas. Para Gustavo Cortês, diretor de Quebranto e professor de cultura brasileira na UFMG, a influência africana sobre o Brasil é extremamente rica, mas pouco divulgada. “Isso se deve ao preconceito. Sempre que falávamos sobre a idéia de fazer um trabalho inspirado na vida dos orixás, sentíamos certa resistência, inclusive dentro do próprio grupo”, revela. Vencidas as barreiras iniciais, pesquisas foram realizadas na Bahia, no Maranhão e em Minas Gerais. “A mitologia dos orixás é o fundamento deste espetáculo. Mostramos como eles, antes de se tornarem divindades, realizaram grand

PROJETO CAPACITA CAPOEIRISTA O MERCADO CULTURAL

“Além de estimular o lado empreendedor de cada um de nós, ampliar nossa visão da capoeira em outras esferas culturais, aprendemos a aprimorar a análise técnica para concorrer aos editais, de forma mais justa, com outras pessoas que já fazem projetos”. Assim a capoeirista Ivanildes Souza, aluna do mestre João Pequeno de Pastinha, resumiu o resultado do curso conduzido pela gestora cultural e mestre em Cultura e Sociedade Daniele Canedo sobre ‘Gestão e elaboração de Projetos Culturais’, que terminou na quarta-feira (30) no Forte de Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador.Ivanildes está inscrita, junto com outros 79 capoeiristas, no Projeto Capoeira – Educação para a Paz que a Secretaria de Cultura promove através da Superintendência de Cultura e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), autarquia estadual que já registrou a capoeira como bem imaterial baiano, administra e faz a manutenção do Forte de Santo Antônio.O projeto, que finaliza a primeira turma até final