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Mostrando postagens de junho, 2009

BOLETIM INFORMATIVO

Brasil: Movimento Negro protesta contra a intolerância da imprensa Durante Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial Salvador - Uma manifestação em Brasília, durante II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, contra a intolerância da imprensa brasileira em relação a questões que envolvem género e etnia foi convocada pelo Movimento Negro brasileiro. A manifestação, acompanhada de uma marcha, convocada para a sexta-feira, 26 de Junho, será concentrada no quarteirão da imprensa, onde estão sediados os maiores órgãos de comunicação de país. Segundo os organizadores os órgão de comunicação social internacionais, a sociedade civil organizada do Brasil e do exterior e «todos aqueles que acreditam em políticas de acções afirmativas como uma forma de reduzir as desigualdades sócio-raciais no Brasil», e adiantam que os «manifestantes informam que não concederão entrevista ou darão declaração à impren

História e cultura afro são tema de seminário

O papel da cultura afro-brasileira na história do Brasil e sua tradução nas salas de aulas de Venâncio Aires foram tema do seminário proposto pela Secretaria Municipal de Educação, nessa sexta-feira, no auditório do Colégio Oliveira Castilhos. Durante todo o dia, professores da rede municipal de ensino debateram a introdução da cultura negra nos currículos escolares e o papel da escola no combate às discriminações raciais. Apesar de prevista em lei desde 2003, a temática História e Cultura Afro-Brasileira nas bases curriculares ainda é tabu. Em pronunciamento da secretária municipal de Educação, Rosange Lehmen de Moraes, o destaque fica por conta da intolerância ainda presente na sociedade composta por brancos, negros e miscigenados. “Se o que verdadeiramente diferencia brancos de negros são apenas poucos cromossomos responsáveis pela produção de melanina na pele, de onde vem nossa intolerância? E qual é o nosso papel de educadores para mudar esse cenário social?”, questionou ela. Na c

A conferência da Igualdade Racial e os desafios para luta contra o racismo

Nos dias 25, 26, 27 e 28 de junho de 2009, se realizará em Brasília, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, a 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial - 2ª Conapir, oficialmente seu objetivo é de avaliar e repactuar as diversas ações em andamento, firmar, em diálogo sociedade civil e governo, novas metas e compromissos para estabelecer a agenda futura das políticas públicas de promoção da igualdade racial no Brasil. Considero que as conferências de políticas públicas é mais um avanço do Governo Lula. Precisamos valorizá-las, pois podem contribuir sobremaneira com o desenvolvimento do diálogo entre o Estado e a sociedade civil organizada. Apesar dos grandes limites e que o palco mais viável para o movimento popular combater sejam as ruas, não podemos negar que as conferências têm mobilizado grandes contingentes, por isso podem ser um instrumento positivo para garantir pressão e participação popular na formulação e implantação das políticas públicas. A 2ª Cona

Confira a simplicidade e genialidade dos artistas populares

A moça que escolhe o vestido mais novo e se arruma toda para ir à missa no domingo. A baiana que vende seu acarajé. Os orixás, os santos católicos e o sincretismo religioso. As festas de largo, a escassez do sertão ou as cores do Pelourinho. Todos estes são elementos refletidos na arte popular baiana. Seus protagonistas, homens e mulheres que não aprenderam a ser artistas na escola, exprimem em barro, madeira e outros materiais o modo de viver de uma gente, do povo, e acima de tudo, espelham em suas obras aquilo que viram e viveram. “A história, o entrelaçamento das raças e o sincretismo religioso na Bahia fazemdo estado um celeiro muito forte para as artes”, afirma Tânia de Maya Pedrosa, uma das grandes admiradoras de arte popular do Brasil, além de colecioná-las. A colecionadora, que nasceu em Maceió, tem peças de artistas de todo o Brasil, mas mantém a maioria de seu acervo com obras nordestinas. “Apesar de ser de uma família burguesa, sempre olhei com muito valor para a cultura do

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Pesquisa de mapeamento das religiões de matriz africana do Rio de Janeiro Caro(a)s, Vimos convidar a todo(a)s a participarem da apresentação pública da pesquisa de mapeamento das casas de religiões de matriz africana do Rio de Janeiro, que acontecerá na comunidade de Terreiro Ile Omiojuaro (Casa de Mãe Beata de Iyemoja), no dia 14/06/2009 (domingo), às 15:00, cito à R. Francisco Antonio Nascimento nº 42 – Miguel Couto, Nova Iguaçu, RJ, Tel: 2886-1432. Informamos que a referida pesquisa consiste do cadastramento das casas de todas as tradições religiosas afro-brasileira, solicitado à PUC-RIO pelas lideranças religiosas de matriz africana em decorrência da invisibilização dos dados reais sobre a quantidade de comunidades religiosas existentes no Estado do Rio de Janeiro, bem como onde estão localizadas. Do Encontro das lideranças religiosas com a PUC-Rio, formou-se um Conselho Religioso, com quatorze lideranças representativas do Candomblé e da Umbanda, onde conclui-se

Afro-descendentes de MS priorizam saúde, educação e terras

A presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro de Mato Grosso do Sul, delegada da corregedoria da Polícia Civil, Marlene de Aguiar Justino da Cruz informa que dentre as diversas prioridades de atendimentos à população negra do Estado estão a saúde, titulações das terras das comunidades quilombolas e a implantação da Lei 10.639/2003, - que inclui a história e cultura africana e dos afrodescendentes na grade curricular dos ensinos fundamental e médio das escolas em todo Brasil. A delegada Marlene, que também faz parte da comissão organizadora da II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir) e também da delegação que vai participar da etapa Nacional, no período de 25 a 28 de junho, deste ano, em Brasília (DF), diz que os 23 delegados eleitos na etapa Estadual (realizada no mês de abril, na Capital), na Conferência Nacional, irão discutir quais foram os avanços e as perspectivas de ações da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial. “No Estado nós tem

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Coordenadores e professores das comunidades quilombolas do Estado recebem capacitação. A partir da próxima segunda-feira (08) a quinta-feira (11), dez coordenadores e 56 professores, ambos bolsistas do Ministério da Educação (MEC), que atuam junto às comunidades quilombolas de 21 municípios alagoanos, irão se reunir no auditório do Centro de Formação do Professor (Cenfor), localizado no Centro Educacional Antônio Gomes de Barros, antigo CEPA, para serem capacitados conforme as diretrizes curriculares nacional para educação das relações étnico-raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) e da ONG Alfabetização Solidária (AlfaSol). As atividades terão início às 8h da segunda-feira (08), quando os participantes serão alojados. Em seguida, ocorrerá uma apresentação cultural e, às 10h, terá início a solenidade de abe