Contra
o genocídio do povo negro, nenhum passo para trás!!
Porque, hoje
Quilombo vem dizer, Favela vem dizer, a Rua vem dizer que é nós por
nós!
Esse foi o relato de Maiah Lunas, estudante de ciências sociais
da UFF, ao colunista Tonho chave de ouro, Maiah que é membro do GT Juventude de Terreiro da RENAFRO SAÚDE .
Ainda faz a seguinte reflexão sobre o
assunto:
"Um
de nossos gritos de guerra se referia ao fato de que seja militar, do
exército ou civil a polícia é injusta e racista. Primeiro atira para
depois saber se é trabalhador ou se trafica , meu filho não era
bandido, nunca portou uma arma e mesmo se ele fosse não merecia morrer
dessa forma, tinha que ser julgado, porque todos merecem julgamento, a
PM mata nossos filhos e estupra nossas filhas e nada acontece!”, foram
as falas de algumas mães. CHEGA, EU DIGO NÃO AO GENOCÍDIO DO POVO NEGRO!
No Brasil morrem mais de 50 mil pessoas assassinadas todos os anos,
metade delas são jovens (entre 15 e 29 anos) e uma média de 70% dessas
vítimas são negras, desses jovens assassinados, 90% são do sexo
masculino. Mas vale lembrar também do feminicídio, 60% das mulheres
assassinadas são negras e que o índice de mortalidade materna em
mulheres negras é 7,4 vezes maior do que em mulheres brancas. CHEGA, EU
DIGO NÃO AO GENOCÍDIO DO POVO NEGRO" A marcha que aconteceu no
Complexo do Alemão neste último dia 22 de agosto,local onde foi palco
de vários acontecimentos envolvendo policiais e pessoas da comunidade.A
marcha tem como objetivo chamar atenção das autoridades e marcar esse
dia para que acabe com o chamado de auto de resistência.
Assinado Tonho Chave de Ouro
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