O secretario da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Américo Córdula, um dos palestrantes, afirmou que o MinC vem ampliando o debate com as grandes emissoras televisivas do país para que sua programação represente a diversidade cultural do Brasil e fomente o reconhecimento da população sobre as culturas tradicionais, ocorrendo dessa forma o seu fortalecimento. Porém, reconheceu, que é um trabalho árduo que necessita de mais envolvimento da sociedade.
“Nós temos debatido com as grandes emissoras e certa vez um dos diretores de uma delas comentou que em sua empresa já havia diversidade pois os funcionários eram de vários lugares do país. Isso é não querer entender o que é diversidade cultural. Nesse sentido, além do debate, contamos também com o público que forma a audiência desses canais em se posicionar também contrária a essa postura e exigir que a diversidade seja representada”, disse Córdula.
O representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Vicent Defourny, afirmou que o assunto é de extrema importância para a instituição, pois em seu entendimento é fundamental que os conteúdos difundidos pelos meios de comunicação de massa promovam a cidadania entre os telespectadores contribuindo com a democracia do país.
Para tanto, Defourny destacou a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais e o papel do Brasil que por meio do Ministério da Cultura foi um importante ator do processo de criação da Convenção.
Sobre a Convenção, na definição das pautas do MinC, Américo Córdula afirmou que os preceitos do documento estão presentes em todas as ações desenvolvidas pelo Ministério e citou como exemplo, a instituição da Nova Lei Rouanet que trará em seu preâmbulo uma citação à Convenção. Desse modo, o debate com as emissoras é um fator importante para o cumprimento das determinações assumidas através da Convenção.
Fonte: Ronodoniaovivo.com - Assessoria de Imprensa- Jornal Eletrônico
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