O papel da cultura afro-brasileira na história do Brasil e sua tradução nas salas de aulas de Venâncio Aires foram tema do seminário proposto pela Secretaria Municipal de Educação, nessa sexta-feira, no auditório do Colégio Oliveira Castilhos. Durante todo o dia, professores da rede municipal de ensino debateram a introdução da cultura negra nos currículos escolares e o papel da escola no combate às discriminações raciais.
Apesar de prevista em lei desde 2003, a temática História e Cultura Afro-Brasileira nas bases curriculares ainda é tabu. Em pronunciamento da secretária municipal de Educação, Rosange Lehmen de Moraes, o destaque fica por conta da intolerância ainda presente na sociedade composta por brancos, negros e miscigenados. “Se o que verdadeiramente diferencia brancos de negros são apenas poucos cromossomos responsáveis pela produção de melanina na pele, de onde vem nossa intolerância? E qual é o nosso papel de educadores para mudar esse cenário social?”, questionou ela.
Na condição de primeiro município da região a levar essa discussão e a aplicação da Lei 10.639 efetivamente às salas de aulas, a administração municipal ressaltou o direito das novas gerações de conhecerem a verdadeira história da contribuição negra para a formação da cultura nacional. O vice-prefeito Giovane Wickert observou que as políticas de inclusão e de combate à desigualdade social, como a reserva de quotas para negros nas universidades, apesar da polêmica atual são necessárias para combater a desigualdade de oportunidades.
O seminário dessa sexta-feira começou com a palestra A construção do pensamento racista do brasileiro. Em seguida, o tema discutido foi O papel da escola na luta pela igualdade racial no Brasil. Os palestrantes foram Carmen Deleacil Ribeiro Nassar e Roberto Nassar.
Fonte: Gazeta do Sul - On Line
Apesar de prevista em lei desde 2003, a temática História e Cultura Afro-Brasileira nas bases curriculares ainda é tabu. Em pronunciamento da secretária municipal de Educação, Rosange Lehmen de Moraes, o destaque fica por conta da intolerância ainda presente na sociedade composta por brancos, negros e miscigenados. “Se o que verdadeiramente diferencia brancos de negros são apenas poucos cromossomos responsáveis pela produção de melanina na pele, de onde vem nossa intolerância? E qual é o nosso papel de educadores para mudar esse cenário social?”, questionou ela.
Na condição de primeiro município da região a levar essa discussão e a aplicação da Lei 10.639 efetivamente às salas de aulas, a administração municipal ressaltou o direito das novas gerações de conhecerem a verdadeira história da contribuição negra para a formação da cultura nacional. O vice-prefeito Giovane Wickert observou que as políticas de inclusão e de combate à desigualdade social, como a reserva de quotas para negros nas universidades, apesar da polêmica atual são necessárias para combater a desigualdade de oportunidades.
O seminário dessa sexta-feira começou com a palestra A construção do pensamento racista do brasileiro. Em seguida, o tema discutido foi O papel da escola na luta pela igualdade racial no Brasil. Os palestrantes foram Carmen Deleacil Ribeiro Nassar e Roberto Nassar.
Fonte: Gazeta do Sul - On Line
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